Vivemos em um período bem interessante para quem possui uma banda. Os recursos para gravar, editar, mixar e masterizar um disco estão bem mais que acessíveis. As plataformas para divulgação são as mais diversas possíveis, basicamente todas gratuitas. Para formar e manter contato com um público cativo, as redes sociais são uma mão na roda. Um cenário quase perfeito para quem tem seu projetozinho musical, né verdade? Por um lado, sim, mas talvez seja menos fácil do que parece. A…
Categoria: Coluna
Quem é você? Sou Leonardo Vila Nova, recifense, filho de Tereza Cristina e Almir Vila Nova. Sou jornalista por formação acadêmica, músico e poeta por amor e caminho inevitável da vida e vagabundo nas horas vagas. Um autêntico aquariano, com o ascendente em Leão e a Lua em Áries, uma combinação um tanto quanto difícil de lidar, bem indomável (risos). Como se deu teu desenvolvimento na música? Chegou a fazer aulas? Cursos? És autodidata? Nunca fui muito disciplinado com essa…
AS MANHÃS, OS INÍCIOS Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá. Achou natural que o grande réptil se esforçasse para manter o corpo enorme e escamoso dentro do cubículo que chamava de quarto. O grande pescoço dava quase uma volta inteira no cômodo, e a grande cabeça, quase do tamanho de uma cadeira, estava pousada sobre a escrivaninha velha que sua avó tinha lhe deixado de herança. Era uma boa escrivaninha, dessas que não se fabricam mais, toda no cedro.…
Quando penso numa banda de La Plata, e penso em muitas, imediatamente imagino o cenário de El bosque pulenta, conto de Fabián Casas, com uma rapaziada circulando por Buenos Aires, família meio ausente, a amizade como fonte de formação para toda uma geração de argentinos. “Se trata de dos chicos que salen a la vez por las puertas traseras del mismo taxi y que, por miles de motivos, no se vuelven a ver. Uno de ellos soy yo. El Otro es…
(o caixão está vazio) o famoso pós-moderno não é um conceito tão bem explicado como costumam pregar nos círculos intelectuais e semi-intelectuais. o mais comum de se ouvir e ler é que o pós-moderno não acredita na crítica (já que o fato não existe mais a análise se torna obsoleta) não se trata (quando falamos sobre a morte do fato) da inutilidade crítica – já que ela, a crítica como a vejo, não visa uma imposição –, mas da utilidade…