por Thiago Pininga. Não basta dizer que a arte existe porque a vida não basta: uma frase escrita assim solta, como um Ferreira Gullar, sem dar créditos ao Fernando Pessoa, parece querer ser lida sem concluir nada, e, no entanto, a arte existe porque a vida existe. E basta. O poema longo Caçador de Mariposas (2013), do pernambucano Wellington de Melo, por exemplo, comprova que arte e vida caminham juntas. Depois de alguém perguntar se o filho era “doidinho”, encontra-se…