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3 de março de 2015 /

por Carlos Gomes. A banda Rua é envolta em interdições. Quantos são? Onde vivem? O que cantam? A espacialidade é um conceito que ultrapassa as questões sonoras. Falar de música é compreender as interrupções e silêncios que existem em volta deles. Criar é muito mais que o ato mero de compor desesperadamente uma canção. Inventar espaços de escuta, escrita, imagem, audiovisual e dança são as formas que a banda encontra para diminuir as distâncias, romper com as fronteiras artísticas que…

4 de junho de 2014 /

 por Carlos Gomes. rua é dançar sem ter pés, uïu mesmo sem ser presença. minimalismo é uma doença que respinga em telas pálidas, brancas – há cores de branco e branco. música e/ou terapia é quando a invenção da linguagem quer ter nome. salas de concerto cabem gente, não cabem árvores, trilhos ou pedras que fazem barulho quando o tempo quebra. como duas vozes cabem aqui diante de nós? (carlos) a perspectiva de encarar a música como experiência que se…

27 de maio de 2014 /

por Caio Lima. (Ao fantasma do Beethoven velho) “Música é sons, sons à nossa volta, quer estejamos dentro ou fora das salas de concerto”. É assim que John Cage (1912 – 1992) define Música em carta a Murray Schafer (1933). Aquele que por acaso frequentou um Conservatório, intuirá que tal definição deve perturbar um bocadinho a cabeça tanto dos mestres quanto dos alunos da instituição. Por exemplo, ainda não é o busto de Cage que enfeita a entrada do Conservatório…

7 de abril de 2014 /

por Caio Lima. A banda Rua lança o vídeo “O Velho” nesta segunda-feira, 07 de Abril. “O Velho” é uma das sete músicas que compõem “Sobre o Limbo”, vídeo dirigido por Raphael Malta, com fotografia de Flora Pimentel, Breno César e Rodrigo Barros, que apresenta a Rua em sua intimidade, interpretando canções da nova fase da banda. “Sobre o Limbo” terá a duração de 40 minutos e será lançado integralmente em Junho. O vídeo faz parte das ações de lançamento…

1 de abril de 2014 /

por Jeder Janotti Jr. Um dos discos que mais me violenta na recente produção musical recifense é o do absurdo, da banda Rua. Violência aqui é aquilo que me obriga a sair de um ouvir narcotizado e assunta refletir sobre o que me tira o óbvio, me exige atenção dos ouvidos. Enquadramento sensório. Nem sempre isso é só do prazer, pois exige muito! Nem sempre quero estar atento! Uma saída fácil para entender esse gosto esnobe que trai meu rock…

3 de fevereiro de 2014 /

por Caio Lima (Dedicado ao fantasma de Julio Cortázar) Quando um absurdo qualquer, desses que transtornam o relógio do mundo, inaugurar uma hora vaga no seu dia, no lugar onde o seu corpo encontrar, experimente fechar os olhos por dez longos minutos. Se, durante os primeiros segundos, tal tarefa prometer dificuldade, talvez pela memória encardida do breu, convém imaginar que o ouvido é uma espécie ancestral de “scanner” que imprime as perturbações em forma de som no corpo. A partir…

1 de janeiro de 2014 /

Todos os anos o site Outros Críticos convida um novo grupo de colaboradores para assinarem uma coluna mensal. Para 2014, foram convidados músicos, jornalistas, professores e críticos musicais. Alguns deles já haviam colaborado em outros projetos do Outros Críticos, como Jeder Janotti Jr, colunista em 2013, Conrado Falbo e Leonardo Vila Nova, na publicação no mínimo era isso (2013), e Bernardo Oliveira (Blog Matéria) com artigo na 1ª edição da revista Outros Críticos, a ser lançada ainda em janeiro. Os…

20 de novembro de 2013 /

por Carlos Gomes. Após a estreia do site Sons de Pernambuco no Solar da Marquesa, em Olinda, os produtores culturais Paloma Granjeiro e Pedro Rampazzo, da Sambada Comunicação e Cultura, prepararam uma programação intensa de shows durante os meses de novembro e dezembro. Ocupação que certamente se estenderá durante 2014. O músico Caio Lima, da banda Rua, acha importante a ocupação sistemática que a Sambada promoverá no Solar da Marquesa, sobretudo pelo momento atual, onde há tão poucas ofertas de…

16 de fevereiro de 2013 /

A banda Rua é formada pela voz e poética particular de Caio Lima, bateria e ruído de Hugo Medeiros, cavaco, bandolim, melodias e dissonâncias de Nelson Brederore, e pela distância física de Yuri Pimentel e Bruno Giorgi, respectivamente, baixo e guitarra da banda. A ausência, antes uma dificuldade, faz do encontro dos músicos uma “celebração de agonia e êxtase”. Como confirma Caio Lima nesse pedaço de conversa. por Carlos Gomes.   A última apresentação da Rua, que ocorreu na Livraria…