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3 de março de 2015 /

por Carlos Gomes. A banda Rua é envolta em interdições. Quantos são? Onde vivem? O que cantam? A espacialidade é um conceito que ultrapassa as questões sonoras. Falar de música é compreender as interrupções e silêncios que existem em volta deles. Criar é muito mais que o ato mero de compor desesperadamente uma canção. Inventar espaços de escuta, escrita, imagem, audiovisual e dança são as formas que a banda encontra para diminuir as distâncias, romper com as fronteiras artísticas que…

8 de agosto de 2014 /

por Carlos Gomes. I – limbo emergiu, Volto ao tempo em que o álbum limbo era uma obra em progresso. Releio com certa curiosidade o ensaio “do absurdo ao limbo” e investigo que expectativas eu tinha para o próximo disco da Rua. Eis um trecho: “Irmos do absurdo ao limbo (próximo disco da banda) será como propor um entrelugar estético para novas jornadas e experiências. As faixas pré-mixadas de limbo que chegaram até mim são recompensas para os ouvintes que…

1 de abril de 2014 /

por Jeder Janotti Jr. Um dos discos que mais me violenta na recente produção musical recifense é o do absurdo, da banda Rua. Violência aqui é aquilo que me obriga a sair de um ouvir narcotizado e assunta refletir sobre o que me tira o óbvio, me exige atenção dos ouvidos. Enquadramento sensório. Nem sempre isso é só do prazer, pois exige muito! Nem sempre quero estar atento! Uma saída fácil para entender esse gosto esnobe que trai meu rock…

10 de outubro de 2013 /

A banda Rua está permanentemente em estado migratório. A proposição estética sob o título do absurdo (2011) revelou, àquela altura, que a música pernambucana teria pela frente que empurrar uma pedra pesadíssima, aglutinada – como se fosse possível – por criação e crítica. As canções-pedras logo ganharam as suas primeiras gravações: trip hop, samba, experimentalismo, minimalismo. Cada nova audição será uma reinvenção desses e de outros rótulos. Rua está para a música como o artista está para a morte. A…

16 de fevereiro de 2013 /

A banda Rua é formada pela voz e poética particular de Caio Lima, bateria e ruído de Hugo Medeiros, cavaco, bandolim, melodias e dissonâncias de Nelson Brederore, e pela distância física de Yuri Pimentel e Bruno Giorgi, respectivamente, baixo e guitarra da banda. A ausência, antes uma dificuldade, faz do encontro dos músicos uma “celebração de agonia e êxtase”. Como confirma Caio Lima nesse pedaço de conversa. por Carlos Gomes.   A última apresentação da Rua, que ocorreu na Livraria…