por Carlos Gomes. Dezenove anos havia vivido como quem sonha: olhava sem ver, ouvia sem ouvir, esquecia-se de tudo, de quase tudo. Ao cair, perdeu o conhecimento; quando o recobrou, o presente era quase intolerável de tão rico e tão nítido, e também as memórias mais antigas e mais triviais […] Agora a sua percepção e sua memória eram infalíveis. – Funes, o memorioso (Jorge Luis Borges) Arte e tecnologia se firmam como pontos de partida do festival Continuum, que…