por Rafael de Queiroz. Não há exageros ao se afirmar que A Mulher do Fim do Mundo (2015) já nasce essencial. Visceral, impacta; a originalidade, surpreende. Não há como passar batido, despercebido no rio lamacento, e claro, insosso, que banha a MPB mais tradicional. Sendo um ícone do gênero, nos seus quase 80 anos de idade, Elza Soares poderia estar lançando um disco de grandes sucessos do samba, regravando, escorada numa preguiça comum dos consagrados, ou pior, interpretando novos artistas…